sexta-feira, 29 de maio de 2020

*A União dos Povos Derrotará o Imperialismo* FNMT/BR

*A União dos Povos Derrotará o Imperialismo*


As organizações abaixo saúdam e parabenizam o governo do Irã por mostrar ao mundo a importância da solidariedade, da dignidade e comprova que há nações soberanas e autônomas que não se curvam perante o imperialismo.

Com o envio de petróleo e insumos pelo governo do Irã para a produção de gasolina na Venezuela ficou evidenciado o respeito e a soberania que cada povo deve ter em decidir como agir e livremente seguir seu destino, não se intimidando diante das imposições do imperialismo norte americano, que insiste em praticar impunemente seus crimes, com ações terroristas contra as nações que não se sujeitam aos seus interesses.

O Irã, à partir da vitoriosa Revolução popular Islâmica de 1979, e a Venezuela, desde a eleição de Hugo Chávez Frias, em 1999, enfrentam cruéis e covardes ataques do governo norte americano e da União Europeia.  São décadas de ataques cruéis, propagandas mentirosas e a perda de receitas e riquezas nos dois países. Em 2002, lacaios dos EUA, sequestraram o presidente Hugo Chávez para tentar impedir o avanço da Revolução Bolivariana, o que não conseguiram, entretanto, impõem um bloqueio econômico, organizam sabotagens, financiam e organizam ataques de mercenários continuamente. O Irã sofre os mesmos crimes causados pelos EUA, que provocam sofrimento e prejuízos ao país. A covardia dos EUA não tem limite, em 3 de janeiro matou o general Qasem Soleimani, em um covarde e traiçoeiro ataque.

Irã e Venezuela enfrentam um intenso bloqueio econômico, que impede o acesso à tecnologia, equipamentos e meios de produção, a proibição da exportação e importação de insumos para o desenvolvimento da indústria petrolífera, da aeronáutica e da medicina. Mesmo durante a pandemia do covid-19 os EUA impedem aos dois países o acesso a medicamentos e equipamentos médicos para enfrentar a situação. As transações bancárias no sistema financeiro internacional seguem bloqueadas.

Em 2010, quando o Irã enfrentou uma grande dificuldade para o refino do petróleo e a produção de gasolina, a Venezuela, mesmo diante das ameaças dos EUA, enviou o combustível para o país islâmico. As mesmas ameaças que Trump fez agora ao Irã por enviar os cinco navios petroleiros a terra de Bolívar. Segundo o embaixador do Irã na Venezuela, Hojjatollah Soltani, “o amor com amor se paga”, reforçando a amizade e a solidariedade entre os dois povos. O mesmo tem sido comprovado pelos povos cubano, vietnamita, sírio e norte coreano. No passado existiu a Organização dos Países Não Alinhados, forma-se agora uma nova aliança, incluindo a China e a Rússia na defesa da soberania e autodeterminação de todos os povos.

A ação iraniana reforça a aproximação entre os povos da América Latina e da Ásia Ocidental. O feito simboliza uma vitória dos povos soberanos contra as sanções criminosas impostas pelos EUA. A união de nações livres é o caminho da resistência anti-imperialista e da vitória rumo a soberania dos povos.

Honra à memória dos mártires das Revoluções Iraniana e Bolivariana!
Fora o Imperialismo da América Latina!
Viva a amizade entre os povos!
Estamos vencendo!

Brasília-DF/Brasil, 28 de maio de 2020

Assinam esta carta:
Entidades:
Associação Cultural José Martí – RS
Comitê Anti-imperialista General Abreu e Lima
Comitê Brasileiro em Defesa dos Direitos do Povo Palestino
Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
Comitê Internacional Paz Justiça e Dignidade aos Povos - Capítulo Brasil
Comitê Lula Livre DF
Frente Nacional de Luta Campo e Cidade – FNL
IBRASPAL - Instituto Brasil-Palestina
Movimento Cultural de Olho na Justiça – MOJUS
Movimiento Nacional de Amistad y Solidaridad mutua Venezuela Cuba
NDD- Margarida Alves
Núcleo de Base Marisa Letícia do Congresso
Núcleo de Estudos Cubanos (Nescuba)/Ceam/UnB - Coordenador: Martin-Leon-Jacques Ibañez de Novion - - Brasília/DF
Partido Comunista Brasileiro – PCB
Sinasefe – Brasília
Frente Nacional de Mobilização dos Trabalhadores-FNMT
Comunicação Nacional Zequinha Barreto – CONAZB

Pessoas:

Luís Eduardo Mergulhão Ruas
Marajuara Azambuja, servidora pública
Marcia Eloy Jatahy
Maria Luiza Franco Busse-Jornalista, Rio de Janeiro, Brasil
Mariana Diniz Bittencourt Nepomuceno
Odilene Guidão Monteiro
Paulo Roberto Tiecher de Jesus – Aposentado
Pedro César Batista - escritor, poeta e jornalista.
Penélope Diniz Bittencourt Nepomuceno
Rita Buttes - Funcionária Pública
Sayid Marcos Tenório - historiador e escritor. Brasília, DF
Sergio Caldieri - diretor – Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro
Soraya da Silveira Franke – aposentada
Antonio Cabral Filho - escritor, poeta e editor.
Roberto Bergoci -  SP, jornalista e militante revolucionário.
Julio Barbosa - RJ, servidor publico e militante revolucionário.
Kalil Saliba Calixto Barbosa – SP


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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Propostas de Organização * FNMT - BR


Propostas da Organização
Documento pela construção da revolução brasileira,
 primeiro passo para a revolução latino-americana e mundial.

Apresentamos aos camaradas, as seguintes propostas para avançarmos no projeto da criação de uma organização revolucionária internacionalista, tendo como finalidade ser um embrião e ponto de apoio para a formação de um autêntico partido comunista brasileiro, baseado no método do centralismo democrático; amparado num programa revolucionário dos trabalhadores brasileiros e latino-americanos; rechaçando o oportunismo, o cretinismo eleitoreiro e parlamentar, bem como a conciliação de classes; nossa proposta se ancora no melhor da tradição e do legado do marxismo revolucionário, adaptado à nossa realidade como verdadeira bussola  e ciência proletária. Desde já, propomos uma organização que se oriente pelo signo do marxismo leninista e que, neste sentido, declare guerra intransigente, sem quartel à burguesia e seus lacaios, de direita e de “esquerda”. Nosso norte só pode ser a revolução socialista; a destruição violenta do modo de produção capitalista; a ditadura do proletariado e o comunismo.
Abaixo apresentamos algumas propostas de caráter organizacional aos companheiros, ciente de nossas condições e limitações do momento. O documento que segue aos camaradas possui puramente um caráter de esboço, devendo ser criticado e acrescentado coletivamente:
1-Nome da Organização:
A vanguarda revolucionária do proletariado se encontra na atual quadra histórica, afetada gravemente por uma profunda fragmentação, divisões e subdivisões em seu seio: depois de quase 200 anos do Manifesto Comunista e mais 100 da Revolução de Outubro, nos encontramos diante de uma indigência orgânica e fragmentados em pequenas Ligas. Os fenômenos do centrismo e do sectarismo, agrava sobremaneira esse quadro, afetando em cheio as possibilidades dos revolucionários em se enraizarem profundamente na classe e ganhar sua confiança, necessidade das mais importantes para uma vanguarda revolucionária: apartado da classe e do conjunto das massas operárias não pode haver saída.
Visando colaborar no sentido de darmos os primeiros passos para a superação deste problema, propomos uma organização que aglutine o que pode haver de melhor entre os operários revolucionários, superando posições sectárias que se formam em critérios baseadas nas determinadas “escolas” marxistas: as diversas “escolas”, “trotskystas”, “stalinistas”, “maoístas”, “gramiscianos”, “lukacsianos”, etc., subdivisões que somente contribuiu para fragmentar o movimento comunista internacional.
Ao nosso ver, nossa organização deve agrupar todos os revolucionários que aceitam o programa marxista da revolução brasileira e latino-americana; socialista, antiimperialista e que cumpram decisivamente os critérios estabelecidos internamente para um militante. Dessa forma propomos como título de nossa organização: Frente Revolucionária dos trabalhadores-Internacional;
Composição
Uma organização revolucionária séria, precisa antes de tudo contar com revolucionários profissionais, preparados para a arte da guerra contra a burguesia e seu Estado. Dessa forma, uma organização que se propõe a combater e conspirar contra o Estado burguês necessita antes de tudo, ser um verdadeiro Estado maior de nossa classe, sabendo sempre e sem vacilar, que lutamos contra inimigos poderosos.
Com plena consciência de nossas condições, propomos a formação dos seguintes organismo internos:
a.   Comitê de Organização:
Responsável pela elaboração teórica, programática e ideológica da organização;
b.               Comitê Estratégico:
Direção prática e direta da organização. Responsável pela elaboração das atividades, pelas questões de segurança e tática;
c.                Comitê Editorial:
Dirige a imprensa da organização, como o blog, boletim-jornal, canal do You Tube, etc. Este Comitê deve ser composto por um ou dois camaradas que integram os Comitês de Organização e Estratégico, e deve ser responsável pelas pautas de nossa imprensa;
d.               Escola de quadros:
O crescimento teórico e programático de cada militante, é condição necessária para o desenvolvimento de toda a organização. Neste sentido, propomos a criação de um núcleo de formação de quadros, longe de “eslcolasticismo” ou pedantismo, mas autenticamente comunista e revolucionário;
e.               Grupo de Base:
É composto por camaradas que se aproximarem da organização no dia a dia. Nosso grupo da FNMT no whatsapp deve ser mantido e pode estar recrutando e\ou aproximando estes contatos. Lembrando que os camaradas dirigentes devem estabelecer respeitosamente e de forma indireta a linha política em tal grupo, respeitando é lógico, a democracia operária neste fórum.

Documentos Internos
Propomos a elaboração nos próximos dias, dos documentos de regulamentação da organização, bem como do programa, teses da revolução brasileira, finanças, etc.
Além disso, devemos discutir acerca do título do boletim e da possibilidade de criarmos um canal no You Tube.
No sentido de avançarmos no caminho da construção de um polo revolucionário, segue tal esboço para o debate e as críticas dos demais camaradas. Saudações revolucionárias!
Roberto Bergoci - SP
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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Sem Quarentena Para Matar Pobres e Pretos * Jornal FNMT-BR


RACISMO ASSASSINO DA POLÍCIA DE WITZEL:
SEM “QUARENTENA” PARA MATAR POBRES E PRETOS

Um jovem negro chamado João Pedro Matos Pinto, de 14 anos, foi levado inconsciente de helicóptero por policiais militares após ser baleado na barriga dentro de sua própria casa, durante operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, cidade do Rio de Janeiro. Ele foi encontrado morto dias depois. A operação ocorreu dia 18 de maio, como parte de uma grande ofensiva em várias partes da região metropolitana. O corpo de João Pedro só foi encontrado no Instituto Médico Legal (IML) no dia 19. Quando foi alvejado em casa, ele estava acompanhado de vários jovens, dentre eles um primo. “A gente tava jogando sinuca, e o helicóptero começou a voar em volta da casa, aí começaram a dar tiro em direção ao morro. A gente entrou dentro de casa e ficou lá, aí todo mundo deitou no chão. O primo presenciou os policiais entrando: “Aí a gente foi, deitou no chão, levantou a mão, começamos a gritar que só tinha criança… aí eles tacaram duas granadas na porta da sala, quem estava mais perto da porta era eu e o João”. A tia de João Pedro, chamada Georgia Matos de Assis, de 41 anos, contou mais sobre o caso: “Ele nem estava saindo de casa por conta dessa pandemia. Aí, o primo passou na casa dele e foi lá buscá-lo para brincar. Eles estavam no quintal da casa. Ele se assustou com o policial, e o policial atirou na barriga dele. Até agora não sabemos de nada. Se ele morreu no local ou a caminho do hospital”, disse Georgia. De acordo com a tia de Pedro os familiares fizeram buscas durante toda a madrugada. “Rodamos tudo isso aqui, São Gonçalo, Niterói, atrás dele. Até no Rio fomos. Só localizamos no IML aqui de Tribobó (em São Gonçalo). Um descaso com a vida do menino”, lamentou. João Pedro é o quarto menino morto em ações genocidas da polícia de Witzel, um dos convidados da CUT para o ato de Primeiro de Maio. A verdadeira justiça para João Pedro e todos que foram assassinados pela repressão racista do Rio, certamente não virá pelas mãos das instituições do Estado Burguês, com suas intermináveis investigações que não chegam nunca aos verdadeiros responsáveis criminais. Somente a destruição revolucionária deste regime capitalista poderá justiçar os assassinos de Pedros, Marielles e tantos milhares de pobres “anônimos” vítimas da burguesia e seu Estado de opressão e mortes.


Texto elaborado pelos camaradas da LBI e publicado originalmente no blog da Liga Bolchevique Internacionalista (LBI).
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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Unidade e Combate Contra os Fascistas: FORA BOLSONARO * Pedro Cesar Batista - DF


Unidade e combate contra os fascistas:
Fora Bolsonaro

A Praça dos Três Poderes, em Brasília, amanheceu nesta quarta-feira,20, com a cor e coragem da luta do povo brasileiro, com suas vozes, palavras de ordem e disposição para escorraçar do Palácio do Planalto o genocida e seu grupo.
Em um ato preparado com antecedência, com pessoal e quantidade previamente estabelecidas, o Comitê Popular Fora Bolsonaro ocupou a praça para afirmar que não aceita mais a prática criminosa contra a classe trabalhadora em curso, comandada por um jagunço do imperialismo e da burguesia.
Com faixas, som e banquinhas para distribuir e vender os materiais que informam, formam e animam o combate na defesa dos verdadeiros interesses da classe trabalhadora foi realizado o ato com a palavra de ordem: Pela vida e por direitos: Fora Bolsonaro.
Durante a atividade, um fascista, que anteriormente agrediu um grupo de enfermeiras durante uma manifestação no mesmo local, foi fazer provocação e ameaçar, tentando intimidar a manifestação. Recebeu o merecido, levou uns tabefes e só não apanhou mais por que a polícia a socorreu. A PM cercou a manifestação do comitê, com cavalaria e muitos policiais, o que nunca fez com os genocidas que saem as ruas pregando e propagando a morte.
Todos os manifestantes do ato contra o genocida e o fascismo estavam de máscaras, com álcool gel e durante toda a atividade ficaram em um distanciamento devido, conforme as orientações da Organização Mundial da Saúde – OMS.
O miliciano do Planalto, com seus jagunços, da janela do Palácio presidencial acompanhou a manifestação, mostrando o medo e covardia característica dos milicianos fascistas.
O Comitê Popular Fora Bolsonaro é composto por militantes do PCO, UP, PT e PSOL, mais ativistas de movimentos populares e sociais que se organizaram para combater o fascista e seu grupo palaciano. A proposta é que sejam criados comitês com as mesmas características em todo o país. Agora é escorraçar o miliciano e seu grupo da Presidência do Brasil, depois é fortalecer a unidade, organização e consciência de classe, para que a classe trabalhadora derrote definitivamente os exploradores e lacaios do imperialismo.

Pedro Cesar Batista - DF

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Manifesto Mobilização Já! * (ObervatórioProletários-BR)

*MANIFESTO MOBILIZAÇÃO JÁ!*
 
Companhir@s,

Todos estão convidados a tomar atitude contra o ataque fascista-neoliberal aos nossos direitos, seja enquanto brasileiros, cidadãos e trabalhadores.

O ataque ao patrimônio nacional através das privatizações é algo nunca visto em nenhum lugar do mundo, e aqui foi mais grave por contar com a colaboração entreguista da imensa maioria do empresariado brasileiro - envolvendo indústrias, comercio, mídia, judiciário, parlamentares, igrejas de diversas correntes, forças armadas e empresas de segurança.

O saque devastador contra nossos direitos de cidadania é a forma encontrada pelo neoliberalismo de extinguir tudo que conhecemos como Seguridade Social, resultado de décadas de conquistas acumuladas através das lutas femininas, juvenis, étnicas  e raciais ocorridas em nosso país desde a Ditadura Cívico-militar de 1964.

A extinção de nossos direitos trabalhistas com a aplicação da "contra-reforma trabalhista" é somente o glacê do imenso "bolo-pacote" servido a todos nós trabalhadores, agora sem Previdencia, Aposentadoria e Carteira Assinada, liberando o empresariado para nos escravizar sem risco nenhum perante leis e Estado/governos.

Mas para garantir tudo isso, apenas a aprovação no parlamento e o respaldo do judiciário não bastam.   Eles necessitam de "Forças Repressivas" auxiliares aliadas aos seus partidos e às Forças Armadas convencionais. Esse é o papel dos grupos fascistas formados por milicianos, bolsonaristas de diversas camadas sociais, religiosos fundamentalistas e por pessoas do lumpen-proletariado marginalizadas - mais popularmente conhecidas como POBRES DE DIREITA.

E O QUE FAZER PARA NOS DEFENDER?

Primeiro, nos organizar. E quando falamos disso, logo vem à cabeça a preocupação com as formas tradicionais de Organização: associações de moradores de bairros/favelas/ocupações etc; pastorais religiosas, entidades culturais, étnicas, de gênero etc; findando em sindicatos e partidos políticos. É aí onde mora o perigo. Todos sabemos que todas essas formas de organização estão VICIADAS. Seja por sua utilização pelos políticos profissionais seja pelos vínculos com ESTADO/GOVERNOS. Além disso, há mais um fator preocupante que é a espionagem dentro delas feita pelas forças inimigas do povo trabalhador.

PORTANTO O QUE NOS RESTA?

Construir novas Formas de Organização. Por isso, estamos propondo a formação de uma Frente de defesa dos trabalhadores, contra o racismo, a homofobia, o meritocratismo, o desemprego e a fome...
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sábado, 16 de maio de 2020

A renúncia de Teich e o caos no governo Bolsonaro * FNMT - BR


A renúncia de Teich e o caos no governo Bolsonaro
 
O novato ministro da saúde do governo Bolsonaro, Nelson Teich, pediu demissão hoje, com menos de um mês no cargo. Segundo a grande imprensa, o motivo determinante da renúncia foi a discordância do ministro quanto a proposta defendida por Bolsonaro acerca do uso da cloroquina, mesmo sem o menor respaldo médico ou científico.

Na verdade, Teich e Bolsonaro já há alguns dias vinham se indispondo. Teich em linhas gerais, seguia a linha defendida pelo seu antecessor no cargo, Luiz Henrique Mandetta, quanto a defesa do isolamento social; Bolsonaro por sua parte, expressando de forma mais direta os interesses de diversas alas patronais, sabota de forma militante a quarentena, propondo o retorno a chamada "normalidade" social, mesmo diante de um quadro de morticínio crescente no país e da perda do controle sobre a pandemia.
Com efeito, o governo Bolsonaro se afunda cada vez mais numa crise sem saída a vista. Em menos de um mês, três ministros deixam seus cargos diante de uma crise econômica, social, sanitária e política sem precedentes.

O desbaratamento da situação econômica, o recrudescimento dos contágios e mortes pela covid-19, e o colapso do sistema de saúde no país, tem arrastado todo o ambiente político nacional para um turbilhão, em que, a crise de hegemonia burguesa, põe as classes dominantes numa situação aberta de crise de governabilidade.

A situação conjuntural se torna dramática, na medida em que a classe trabalhadora mantém-se na defensiva, sobretudo devido aos reflexos nefastos das traições covardes por parte de suas direções hegemônicas, sobretudo o lulo-petismo, representantes da ideologia burguesa em nosso meio.

O impasse político em que se encontra o país, agravado pela paralisia do movimento operário e popular, cria um gravíssimo vácuo político, que está sendo manobrado pela extrema direita: diante de uma crise orgânica do capital de proporções meteóricas, a grande burguesia rompeu com qualquer política de conciliação e busca uma saída de caráter extremo. Ou seja, as manobras levadas adiante pelos quadros militares do governo Bolsonaro, somado ao apoio explícito que o miliciano tem nas casernas e nas Polícias Militares, mais seus apoiadores milicianos, religiosos e manifestantes verde e amarelo, vemos avançar diante de nossos olhos, a completa fascistização da sociedade, que pode entrar numa fase perigosa de irreversibilidade.

Os movimentos operário e popular precisam sair de sua imobilidade e paralisia. A conjuntura gravíssima, marcada por profundos ataques aos trabalhadores, precisa ter uma resposta resoluta e corajosa da classe trabalhadora brasileira, que mantém todas as condições para derrotar o governo Bolsonaro e barrar os planos genocidas e fascistas do grande capital.

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

A SABOTAGEM CRIMINOSA DE BOLSONARO * ( FNMT-BR)

A SABOTAGEM CRIMINOSA DE JAIR BOLSONARO
AO "AUXÍLIO EMERGENCIAL": CAOS E GENOCÍDIO CONTRA OS POBRES NOS CÁLCULOS DO MILICIANO


 O presidente miliciano Jair Bolsonaro tem sabotado por todas as formas o pagamento do "auxílio emergencial" aos trabalhadores brasileiros. Milhares de pessoas cadastradas na Caixa para o recebimento do "auxílio" há mais de um mês, ainda não conseguiram sacar os R$600 aprovados pelo Congresso Nacional. O impasse se agrava, e o desespero de milhares de famílias vem à tona, diante do acirramento de uma crise econômica, sanitária e política, enquanto Bolsonaro esbanja passeando de jet ski.


 Diante deste caldeirão de caos, o governo anunciou hoje o calendário para o pagamento da segunda parcela do "auxílio" ( vejam que milhares de pessoas ainda não receberam nem a primeira parcela e as filas da Caixa são assustadoras diante do risco de contágio), dificultando ainda mais os pagamentos. Na prática, o calendário estabelece que os R$600 só poderão ser sacados à partir de 30 de maio, indo até 13 de junho. Essa burocracia para pagar esses míseros valores, significa de fato um crime contra os trabalhadores sem renda alguma e que precisam comprar comida para seus filhos.


 Bolsonaro tenta dificultar por todos os meios o recebimento do "auxilio" por parte da população pobre, sua lógica é criar o caos, provocar fome e miséria, para obrigar os trabalhadores voltarem ao trabalho mesmo diante dos riscos de morte certa do povo, para favorecer os lucros patronais. Dessa forma, sabota conscientemente o isolamento, atuando como lacaio dos patrões escravagistas que planejam levar seus escravos modernos para o abatedouro, desde que seus infames lucros sejam garantidos.


 Para ficar claro a quem o assassino Jair Bolsonaro representa e defende, desde a chegada do coronavirus ao Brasil, seu governo distribuiu mais de 1 trilhão de reais aos banqueiros, sem falar dos benefícios de todo tipo que garantiu aos grandes empresários, enquanto ataca ls direitos básicos do povo trabalhador e sabota criminosamente o pagamento de míseros R$600 aos mais necessitados. 


 Este governo genocida precisa ser derrubado pelo povo brasileiro, do contrário presenciaremos a mortandade e miséria sem precedentes de nosso povo.
 Fora Bolsonaro, Mourão e os militares!!! 

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